Lamego


Lamego é uma cidade de um património cultural com séculos de história. Foi aqui, por exemplo, que decorreram as cortes que aclamaram D. Afonso Henriques como o primeiro Rei de Portugal.

Lamego, cidade portuguesa

Lamego é sede de um município inserido no distrito de de Viseu, e tinha, em 2016, 25.350 residentes, sendo a segunda maior cidade desse distrito.

O concelho está situado na margem sul do rio Douro e, inicialmente, fazia parte da província tradicional de Trás-os-Montes e Alto Douro e, segundo alguns, fazia também parte da Beira Transmontana, da qual era a principal cidade. Além disso, é considerada uma cidade histórica e monumental, pois possui uma grande quantidade de monumentos, igrejas e casas brasonadas.

Foi também das primeiras dioceses portuguesas, ou seja, um dos primeiros bispados do Reino de Portugal.

Índice desta página

  1. História de Lamego
  2. Dados demográficos
  3. Economia
  4. O que visitar
  5. O município do Lamego
  6. Dados estatísticos do concelho
  7. Como chegar a Lamego
  8. Clima e previsão metereológica
  9. Informações úteis para quem visita
  10. Gastronomia da região e melhores restaurantes
  11. Onde dormir
  12. Bibliografia e outras referências

História de Lamego

Origem de Lamego

O topónimo “Lamego” deriva de Lam, e aecus, revelador dum gentílico. Lamaecus era o nome de um grande proprietário de terrenos agrícolas em redor do castelo, durante o século III. Esta teoria é defendida pelo historiador Pina Manique e Albuquerque.

Povos que ocuparam a região

Em tempos remotos habitaram esta região Lígures e Túrdulos que, dessa forma, na fusão com os Iberos, deram origem aos Lusitanos. Durante a presença romana, a região de Lamego era habitada pelos Coilarnos, de acordo com os diversos achados arqueológicos como aras, estelas, cipos e outros monumentos.

É muito provável que inicialmente, no local onde está o castelo, existisse um castro. As Inquirições Afonsinas (século XIII) citam, nesse sentido, o Castro de Lameco como sinónimo de uma fortificação medieval. Essa fortificação teria sido destruída pelos romanos e, por esse motivo, os habitantes tiveram que descer dos seus abrigos para se dedicarem ao cultivo das terras.

Período Visigótico

Já em 570, no Concílio de Lugo, há referências a Sardinário, Bispo de Lamego. A cidade torna-se cristã quando o rei dos Visigodos Recaredo I se converte ao Cristianismo.

O rei visigodo Sisebuto, durante o seu reinado entre o ano de 612 e 621, cunha aqui moeda, atestando assim a importância comercial, cultural e histórica desta povoação.

Com a expansão islámica, seguem-se períodos conturbados, alternando entre tempos de guerra e de paz. Ora cristã, ora árabe, esta região foi tomada e conquistada diversas vezes.

Reconquista Cristã

Em 29 de novembro de 1057, Fernando Magno de Leão conquistou definitivamente esta povoação para o Reino de Leão.

Uma versão diferente pode ser encontrada num livro de 1531 intitulado «Descrição do terreno ao redor de Lamego duas léguas de Rui Fernandes. Neste livro livro o autor faz referência a um pergaminho encontrado no mosteiro de Salzedas onde o texto parece dar a entender que a tomada de Lamego foi mais uma transição de posses de terras do que uma batalha em particular.

Em nome de Deus amem. Quem quiser saber de onde esta terra foi tomada, que era toda de mouros do Douro, a quem tomou-a o Conde Dom Henrique, com Elche Martim que era mouro e era Rei de Lamego, e desta terra toda, e fez-se cristão e vei com Dom Henrique, cavaleiro, e com outros ricos homens das Astúrias. Era um Egas Moniz que se vê foi casado com Meana Dona Teresa que fez Salzedas. (…)

Em 1128, no alvor da nacionalidade, o aio do nosso primeiro rei, D. Egas Moniz, tem a tenência de Lamego e residência em Britiande, ficando senhor de Riba-Douro, entre o Paiva e o Távora, alcançando ainda terras de Côa. Como esta região fazia parte do Condado Portucalense, em 1146 Lamego passou a pertencer ao novo reino de Portugal.

Desenvolvimento da povoação

D. Sancho I concedeu-lhe carta de couto em 1191. Lamego foi crescendo à volta de dois polos: Sé e Castelo. Em 1290, D. Dinis deu carta de feira à cidade (Viterbo, 1962), chegando a vir mercadores de Castela e de Granada, comercializando as especiarias e os tecidos orientais.

Durante o séc. XV fruiu as vantagens de uma situação privilegiada, numa das mais concorridas vias de trânsito do Ocidente da Península, ligando as cidades de Além-Douro, Braga e Guimarães, por Alcântara e Mérida a Córdova e a Sevilha. Rota preferida na Romagem a Compostela (Albuquerque, 1986). No entanto, dois importantes acontecimentos fizeram mudar completamente a vida económica e social desta região: a conquista de Granada que lançou fora da Península os últimos mouros, levando consigo o ânimo comercial; e a descoberta do caminho marítimo para a Índia, enfraquecendo todo o comércio de Lamego.

D. Manuel outorgou-lhe foral novo em 1514. Ainda durante o séc. XVI é nomeado bispo de Lamego D. Manuel de Noronha, um dos mais notáveis prelados de Lamego. Ocupando a mitra durante dezoito anos, foi apelidado “o grande construtor” e é com ele que começa verdadeiramente o culto a Nossa Senhora dos Remédios.

Nos séculos XVII e XVIII começam a ser construídos, em Lamego, os solares, a que não é certamente alheio o incremento do comércio do vinho generoso do Douro e a proteccão que lhe foi dada pelo Marquês de Pombal com a criação da Região Demarcada do Douro e Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.

Lamego foi capital de distrito

Em 1835, Lamego foi capital de distrito mas haveria de a perder em favor de Viseu, pelo decreto de Dezembro desse mesmo ano, criado pelo ministro do reino, Luís Mouzinho de Albuquerque. Em 1919, com a tentativa de restauração monárquica, Lamego tem de novo a sede efémera de capital de Distrito, por apenas vinte e quatro dias (Almeida, 1968).

Dados demográficos

Município de Lamego em números200120112016Variação
(2001-2016)
População residente28.06326.65625.350-9,7%
População jovem (menos de 15 anos) (%)16,7%13,9%11,8%-29,3%
População em idade ativa (15-65 anos) (%)65,7%66,2%66,9%1,8%
População idosa (mais de 65 anos) (%)17,6%19,9%21,3%21,0%
Índice de envelhecimento (idosos por cada 100 jovens)104,9143,3180,7
Indivíduos em idade activa por idoso3,73,33,1-16,2%
Nascimentos293192159-45,7%
Óbitos29127032010,0%
Saldo natural
(diferença entre nascimentos e óbitos)
2-78-161
Sociedades Constituídas684340-41,2%
Sociedades Dissolvidas353461.433,3%
Desempregados inscritos no centro de emprego1.3852.1012.53282,8%
Estimativa da taxa de desemprego
(Desempregados inscritos por % população em idade ativa)
3,4%7,5%6,5%91,2%
Beneficiários do sub. de desemprego (em % pop. 15 ou mais anos)730 (3,1%)712 (3,1%)527 (2,4%)-27,8%

Consultar documento completo compilado pela Pordata

Economia

A produção de vinho de elevada qualidade (vinho da região demarcada do Douro) é, atualmente, uma das principais atividades económicas da região. Vinho do Porto, vinho de mesa e espumantes são, portanto, um cartão de visita fundamental desta cidade.

O turismo monumental e religioso tem, do mesmo modo, marcado positivamente a região. É dessa forma que as unidades hoteleiras têm evoluído, apresentando atualmente qualidade para atrair os turistas mais exigentes.

Finalmente, no que se refere ao setor industrial, o município possui uma zona industrial de pequena dimensão localizada na freguesia de Várzea de Abrunhais.

Município de Lamego

Concelho de Lamego no mapa de Portugal

O município de Lamego localiza-se no centro norte de Portugal e é, assim, considerada a capital da secular região do ribadouro. Pertence ao distrito de Viseu mas, a antiga província era a de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O presidente da Câmara Municipal é Ângelo Moura, eleito pelo Partido Socialista em 2017 com 38% dos votos. Dessa forma, conta com três vereadores numa câmara de sete.

O feriado municipal é o dia 8 de setembro, por esse motivo, nesse período comemora-se a grande festa em honra de Nossa Senhora dos Remédios, orago da cidade. Assim, em 2019, as festas vão de 16 de agosto a 9 de setembro.

Inicialmente, foi atribuída por D. Sancho I uma primeira carta de couto, em 1191. Posteriormente, D. Manuel I, em 1514, outorga-lhe foral definitivo.

Lamego disputou com Viseu o título de capital de distrito durante alguns anos. A capital acabaria, por fim, de ser Viseu ficando essa disputa fechada com a frustração da tentativa de restauração monárquica de 1919.

Atualmente, o município de Lamego é composto por 18 freguesias::

Freguesias de Lamego

  • Avões
  • Bigorne, Magueija e Pretarouca
  • Britiande
  • Cambres
  • Cepões, Meijinhos e Melcões
  • Ferreirim
  • Ferreiros de Avões
  • Figueira
  • Lalim
  • Lamego (Almacave e Sé)
  • Lazarim
  • Parada do Bispo e Valdigem
  • Penajoia
  • Penude
  • Samodães
  • Sande (perímetro urbano)
  • Várzea de Abrunhais
  • Vila Nova de Souto d’El-Rei (perímetro urbano)

Como chegar

De automóvel

A cidade de Lamego é servida pela autoestrada A24 e, dessa forma, deverão ser utilizadas as vias que têm acesso a esta estrada.

Por exemplo, se sair do Porto, poderá utilizar a A4 até à saída 23, entrando então na A24. Dessa forma irá percorrer cerca de 130Km, com uma duração do trajeto de cerca de 1h e 30 minutos.

Mapa com o itinerário entre Porto e Lamego
Clique para aceder ao trajeto no Google Maps

Se vem do sul, siga pela A1 até à saída 13 para apanhar o IP3 em direção a Viseu. Continue igualmente pela A24 até Lamego.

De autocarro

Deve seguir até á estação da Rede-Expressos e procurar, dessa forma, um dos autocarros que fazem a ligação a Lamego. Os horários podem ser consultados em: www.rede-expressos.pt

De comboio

Do mesmo modo que o autocarro, deve procurar na estação da CP mais próxima uma ligação a Lamego. Consulte os horários em www.cp.pt.

O que visitar

Lamego é considerada uma cidade monumental, ou seja, uma cidade com dezenas de edifícios considerados monumentos nacionais ou locais. O Castelo, as Igrejas, o santuário, as casas brasonadas e até os antigos fontanários são locais que vão, dessa forma, dar a perceber a história deste local com mais de um milénio de história.

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios

Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego

No monte íngreme e alto o santuário contempla, sereno, a cidade a seus pés. A cidade devolve-lhe a atenção com idêntico amor – não existe um sem o outro.

No cimo do Monte de Santo Estevão no ano de 1361, o bispo D. Durando mandou erguer uma capela dedicada ao diácono Estevão, o protomártir condenado à morte por apedrejamento. Mesmo antes da conclusão da capela, já o povo subia ao monte, prestando-lhe homenagem.

Dois séculos passaram e a capela, naturalmente, apresentava esses sinais do tempo. Foi então que, mais tarde, em 1564, o bispo de Lamego D. Manuel de Noronha mandou demolir a capela e ergueu, um pouco mais abaixo, um santuário em homenagem a Nossa Senhora dos Remédios.

O santuário pode ser acedido através de um escadório monumental, com 686 degraus, constituído por nove lances, ornamentados com capelas, estátuas, fontes e obeliscos. Num desses patamares, o chamado “Pátio dos Reis”, destacam-se as imagens de dezoito reis de Israel, pertencentes à árvore genealógica da Virgem. Na base do escadório encontram-se quatro figuras alusivas às quatro estações do ano.

Poderá consultar a ficha oficial do monumento aqui.

Consulte o mapa do local aqui.

Sé Catedral

Sé Catedral de Lamego

Corria normalmente o progresso espiritual da diocese no período visigótico até ser interrompido pela invasão muçulmana – o bispo teve, assim, de refugiar-se na Galiza. Chegaria depois a fase turbulenta das mudanças de domínio e por fim a pacificação e restauração da diocese, temporariamente governada pelos bispos de Coimbra. Só posteriormente, a partir de 1144 ou 1145, voltaria a ter bispo próprio – D. Mendo.

A Sé primitiva

Erguia-se inicialmente a primitiva Sé de Lamego dentro das muralhas que coroam o alto do morro dominado pelo castelo. Era dedicada a São Salvador e de sua data, formas e dimensões nenhuma informação parece existir. Seria bem pequena para a cidade que, entretanto, crescera extramuros, e dessa forma buscando mais cómodos e alargados terrenos. Já no século XVIII, sobre os escombros da velha sé foi edificada uma pequena capela.

Da restauração da diocese resultaria, no entanto, a construção de uma sé mais ampla e espaçosa. Entretanto, desempenhou tais funções a igreja românica de Santa Maria de Almacave, no campo do antigo cemitério romano e depois sarraceno, que a tradição conta ter sido remodelação de mesquita muçulmana. Diz D. Joaquim de Azevedo (Século XVIII), citado por Guido de Monterey: «A freguesia de Almacave tem por titular Santa Maria Maior, igreja muito antiga, que foi a primeira catedral, ao menos depois da restauração do bispado no templo do sr. Rei D. Afonso Henriques.»

A nova catedral

Escolheu-se então, para a nova catedral, este amplo terreno de nível que se tornaria o novo centro urbano. Existia aqui, inicialmente, uma das poucas capelas fora de portas, parece que do século X, dedicada a São Sebastião. Dessa forma, podem-se supor duas coisas: que era muito pequena e também muito valiosa pela sua qualidade estética. Só assim se compreende ter ficado integrada na sé românica durante 600 anos, resistindo às grandes campanhas de remodelações dos séculos XV e XVI. Sucumbiria, afinal, na setecentista. E é, de facto, uma pena.

A igreja atual foi iniciada em meados do século XV, durante o episcopado de D. João da Costa. A encantadora frontaria foi realizada entre 1508 e1515, ou seja, sob o governo dos bispos D. João Madureira e D. Fernando Coutinho e Vasconcelos. As três naves da sé, acusadas nos três corpos diferenciados da fachada, são diretamente servidas por entradas próprias em magníficos portais de arcos quebrados e decorados com frisos de temas variados.

Para mais informações poderá também consultar a ficha oficial do monumento aqui.

A Sé de Lamego situa-se no Largo da Sé e poderá igualmente consultar o mapa aqui.

Castelo e Cisterna

Castelo de Lamego

De acordo com diversos historiadores, o Castelo de Lamego remonta à era de ocupação muçulmana e, por esse motivo, anterior à fundação de Portugal. Desta primitiva edificação, apenas restam a torre de menagem, parte da velha muralha e, por fim, a cisterna.

A torre de menagem tem cerca de 20 metros de altura tendo visto as suas frestas de iluminação transformadas em janelas pelo Conde de Marialva quando este decidiu habitá-la.

No lado norte ainda existe a Casa da Torre, que está a servir de sede do Corpo Nacional de Escutas. Neste edifício funcionou a Câmara Municipal até 1834, altura em que se mudou para a Casa da Relação (atual Paço do Bispo).

A Cisterna

A Cisterna de Lamego é considerada «um dos melhores exemplares das cisternas dos castelos portugueses» de acordo com a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (cit. Laranjo, 1994, p.52). Em novembro de 2013, a Cisterna de Lamego reabriu após ter sofrido importantes obras de requalificação. Atualmente, ao entrar na Cisterna, o visitante mergulha no passado, onde as memórias são projetadas ininterruptamente nas pedras que, outrora, foram apenas espetadoras.

Para mais informações poderá também consultar a ficha oficial do monumento aqui.

O Castelo de Lamego está localizado junto à Rua do Castelo mas poderá igualmente consultar o mapa aqui.

Museu de Lamego / Antigo Paço do Bispo

Museu de Lamego (antigo Paço do Bispo)

É, sem dúvida, um dos mais belos palácios brasonados de Lamego. A sua ampla frontaria está voltada para a escadaria e Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. Este edifício, antigo paço episcopal da diocese de Lamego, foi reconstruído entre 1772 e 1786, pelo então bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira.

Após a revolução republicana, em 1910, o edifício foi expropriado para instalação de vários serviços públicos. Em 1917, instalou-se aqui o Museu de Lamego, graças ao trabalho notável desenvolvido pelo artista lamecense João Amaral, que aqui reuniu o seu espólio principal. Em 1964 a Biblioteca Municipal move-se para outro espaço e em 1968 a da Guarda Nacional Republicana, que ocupava o corpo sul, move-se para novas instalações e, por esse motivo, o edifício foi totalmente ocupado pelo Museu.

Fazem parte do espólio deste museu diversas peças de valor inestimável e, por isso, classificadas pelo estado português como Tesouros Nacionais, tais como: um sarcófago medieval, os painéis que Vasco Fernandes pintou para a Sé de Lamego, o conjunto de tapeçarias flamengas da primeira metade do século XVI, e os painéis de azulejos figurados com cenas bucólicas e de caça do século XVII.

Para mais informações poderá também consultar a ficha oficial do monumento aqui.

O Museu de Lamego situa-se no Largo Camões mas poderá igualmente consultar o mapa aqui.

Igreja e Convento de Santa Cruz

Igreja e convento de Santa Cruz em Lamego

Foi um célebre lamecense, Doutor Lourenço Mourão Homem, a fundar o convento, tendo, dessa foma, a primeira pedra sido lançada em 1596. O objetivo era doar o convento aos Frades Lóios que assim abandonaram Recião instalando-se definitivamente em Lamego.

«De essencial, possui a igreja belos altares de talha dourada; ricos painéis cerâmicos do século XVIII, com destaque para os que revestem as paredes do transepto, representando episódios da vida de São Bento de Núrcia (lado do Evangelho) atribuídos a Policarpo Bernardes. Os que se encontram no lado oposto referem-se à vida de Santo António, de fábrica lisboeta e autor desconhecido; um retábulo seiscentista da capela–mor; duas arcas tumulares em granito, sobrepostas de estátuas jacentes, que se encontram nos topos do transepto, pertencendo a do lado sul a D. João de Brito Vasconcelos, bispo de Angra, e a do lado norte a D. Manuel Pinto da Fonseca, bailio de Acre.» site da C.M.Lamego

Com a Extinção das Ordens Religiosas, a Misericórdia tentou que fosse instalado neste local o seu hospital. No entanto, este acabou por funcionar como quartel militar até aos dias de hoje.

Para mais informações poderá também consultar a ficha oficial do monumento aqui.

O Convento e Igreja de Santa Cruz situam-se na Rua 15 de Março e poderá igualmente consultar o mapa aqui.

Capela de São Pedro de Balsemão / Túmulo de D. Afonso Pires

Escrevemos um artigo específico sobre este local.

Comer em Lamego

Um bom vinho do douro ou um excelente espumante da região adicionam à gastronomia lamecense autenticidade e requinte.

Coelho bravo, cabrito assado, bem como os deliciosos petiscos de presunto, as bôlas (fiambre, presunto, atum, frango, sardinha ou bacalhau), enchidos de porco, o biscoito da Teixeira, os “Lamegos”, entre outros, e as sumarentas frutas dos pomares que se perdem de vista ao longo das encostas solarengas das terras do Douro são apenas algumas iguarias que deliciam o comensal mais exigente.

Onde comer em Lamego

Atrevo-me a sugerir-lhe alguns restaurantes onde poderá deliciar-se com a comida da região.

Restaurante Sabores do Tino

Desde já podemos afirmar que este restaurante é bom e económico. Além disso, o ambiente familiar e simpático vai fazê-lo sentir em casa. Nacos de vitela ou posta mirandesa servidos em telhas, realçando assim a caraterística regional do prato. O bacalhau é, igualmente, excelente. Apesar de o espaço ser pequeno, esta é uma escolha acertada para provar os sabores de Lamego.

Sabores do Tino em Lamego

Localização: Rua Afonso de Albuquerque

Telefone: +351 254 400 183

Encerramento semanal: quarta-feira

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Restaurante Quinta da Pacheca

Se procura uma opção mais exigente, com pratos de cozinha de autor mas, no entanto, mantendo todo o sabor da gastronomia da região, vai adorar este restaurante. A Quinta da Pacheca é igualmente conhecida pelo seu magnífico vinho e pelo seu Wine Hotel. O seu restaurante é, do mesmo modo, uma pérola da região de Lamego. Com preços da refeição por pessoa a rondar os 50€, não é, certamente, um restaurante para frequentar diariamente. Mas, se está de visita a esta região, reserve um dos momentos de refeição para, nesse momento, experimentar esta proposta.

Restaurante Quinta da Pacheca em Lamego - Prato gourmet

Localização: Cambres, Lamego

Telefone: +351 254 331 229

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Onde ficar alojado

Escolher o seu ponto de descanso enquanto conhece a região é essencial ao resultado de toda a experiência. Por esse motivo apresentamos aqui algumas opções de hotéis que estarão à altura da sua visita.

Lamego Hotel & Life

Magnífico hotel de 4 estrelas, situado na Quinta da Vista Alegre, a 800 metros do centro da cidade, com piscina interior e exterior, ginásio e sauna, tem a sua própria vinha e, além disso, um frondoso pomar.

Lamego Hotel - Mesa da esplanada no jardim

The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca

Imagine-se a passar um fim de semana nma casa senhorial do século XVIII, restaurada respeitando a sua arquitetura tradicional e caraterísticas originais. Naturalmente, concilía a decoração antiga com todo o luxo e conforto da atualidade.

Quinta da Pacheca Wine Hotel em Lamego

O restaurante do hotel disponibiliza cozinha gourmet confecionada particularmente com produtos locais. As vistas panorâmicas sobre a paisagem circundante são igualmente fabulosas.

Visitas guiadas, degustações de vinhos, piqueniques e aulas de culinária estão disponíveis para serem reservadas previamente e por um custo adicional. Ver mais detalhes.

O Design Hotel Vila Galé Douro está localizado no centro do Vale do Douro, do outro lado do rio da cidade de Peso da Régua. São apenas 12 minutos de carro até ao centro de Lamego.

Vila Gale Collection Douro em Lamego

Poderá subir ao seu quarto utilizando o elevador panorâmico e, dessa forma, contemplar a bela paisagem sobre o rio Douro. Cada quarto tem mobiliário de design, uma área de estar em plano aberto, uma televisão de ecrã plano bem como uma casa de banho privativa. Alguns quartos possuem igualmente uma varanda privada.

Consulte todos os detalhes e verifique a disponibilidade de quartos para as suas datas neste link.

Contactos úteis para o visitante

Existe um número de emergência para todo o território português que é o 112. Além disso, existem outros contactos, também importantes, que poderão ser muito úteis durante a sua visita.

  • Estação de Correios:  A Estação de Correios de Lamego está localizada na Avenida Dr. Alfredo Siusa, nº 1 (ver no mapa) mas podeá, desde já, utilizar o seguinte contacto telefónico 254 509 250.
  • Farmácia: Existem diversas farmácias em Lamego mas, na impossibilidade de referir todas, deixamos o contacto da Farmácia Avenida, situada na Rua das Canastras, nº 1 (ver no mapa), com o telefone 254 609 030.
  • Hospital: O Hospital de Lamego está situado na Rua Osório da Moita, Lugar da Franzia (ver mapa), Telefone 254 609 980 e a urgência está aberta em permanência, 24 horas por dia.
  • Loja Interativa de Turismo: Na Rua Regimento de Infantaria 9 (ver mapa), telefone 254 099 000, aberto das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00h.
  • Bombeiros: Os Bombeiros Voluntários de Lamego estão localizados na Rua dos Bombeiros (ver mapa), e, por fim, o telefone é o 254 609 122.
  • GNR (Guarda Nacional Republicana): O Posto Territorial da GNR de Lamego está situado na Rua Regimento de Infantaria nº 9 (ver no mapa) e, finalmente, o telefone é 254 600 240.

Clima e previsão metereológica

Na cidade de Lamego o verão é curto, morno, seco e de céu quase sem nuvens. Pelo contrário, o inverno é muito frio, com chuva persistente e, além disso, o céu está quase sempre parcialmente encoberto. As temperaturas variam, ao longo do ano, entre 3 e 28°C e muito raramente é inferior a -2 °C ou superior a 34 °C.

Previsão metereológica para a cidade do Lamego

Bibliografia e outras referências

Temos outros artigos interessantes sobre as mais belas cidades portuguesas. Se gostou deste guia, também vai gostar das nossas recomendações para visitar Barcelos, no Minho ou se quiser “saltar” para trás-os-montes recomendamos vivamente a cidade de Chaves.

Miguel Pinto

Sou o editor principal do site Cidades Portuguesas. Adoro explorar todos os pormenores que deram origem à riqueza cultural das povoações portuguesas. Neste site pretendo dar a conhecer as cidades através dos seus monumentos históricos, das suas igrejas, das suas gentes.

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