Tomar é cidade património mundial e, conhecer a sua história, é desvendar os mistérios do míticos Templários.
O Castelo dos Templários e o Convento de Cristo com a famosa janela manuelina são apenas alguns dos monumentos de visita obrigatória nesta bela cidade.
Tomar, que pertence ao distrito de Santarém, região do Ribatejo, é sede de um município dividido em 11 freguesias, ocupando uma área de 351 m2 e, em 2017, tinha 37573 habitantes. O concelho é delimitado por Ferreira do Zêzere a norte, Abrantes a leste, Vila Nova da Barquinha a sul, Torres Novas a oeste e, finalmente, Ourém a noroeste. A cidade é atravessada pelo rio Nabão, que é um afluente do rio Tejo.
Índice desta página
- História de Tomar
- Locais a visitar
- Igreja de Santa Maria do Olival
- Igreja de São João Baptista
- Convento de Cristo e Castelo dos Templários
- Ermida de N.S. da Conceição
- Estaus
- Paços do Concelho e Estátua de Gualdim Pais
- Aqueduto de Pegões
- Palácio de Justiça e Padrão Filipino
- Monumento ao Infante D. Henrique
- Festa dos Tabuleiros
- Museu dos Fósforos
- Município de Tomar
- Como chegar
- Clima e previsão metereológica
- Informações úteis para quem visita
- Onde Comer
- Onde ficar
- Referências e bibliografia
História de Tomar
Diversos vestígios arqueológicos encontrados no local onde hoje se situa a cidade de Tomar sugerem a presença humana desde a pré-história. Diz-se que existiu aqui uma povoação chamada Nabância, fundada pelos Túrdulos em 480 a.C., daí o nome do rio (rio Nabão).
No entanto, a localidade começa a ter realmente importância a partir do momento em que Dom Afonso Henriques, após a conquista da região aos mouros, doa toda esta terra à Ordem dos Templários.
Os Templários
O Grão-Mestre, Dom Gualdim Pais, deu início às obras do castelo e do convento logo no ano seguinte ao da doação régia, no dia 1 de março de 1160. Conseguiu também povoar rapidamente as terras que o castelo protegia com gente vinda do norte e dando foral logo em 1162.
Mas, em 1190 os templários seriam colocados à prova. O último rei Marroquino da Hispânia, Iacub ben Iuçuf Almançor, veio à Península repor os seus direitos de conquista, destruindo os arredores de Lisboa e de Santarém. Avançou sobre Leiria e cercou Tomar com 900 homens de armas. No entanto, não conseguiu vencer a resistência do «duro velho» Gualdim Pais e dos seus cavaleiros. Restou-lhe regressar com um exército bem mais reduzido, desencorajado e doente e sem esperança de alguma vez poder reconquistar a Lusitânia perdida. Tomar foi, assim, de elevada importância estratégica militar na consolidação do país afonsino.
A Ordem de Cristo
Sucederam-se vinte e três mestres na poderosa ordem que ia somando terras e bens, particularmente na região de Soure e Pombal, na de Castelo Branco e Idanha, até ao Fundão. Eram mais de 3700 Km2 de domínio templário em Portugal.
Até que em 1312, o movimento iniciado por Filipe, o Belo, de França, conseguiu o seu objetivo: extinguir a Ordem dos Templários. Na prática foi o papa Clemente V que o fez. Assim, no dia 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, todos os cavaleiros da ordem que se encontravam em território francês foram detidos.
D. Dinis teve que obedecer à bula Vox clamantis, que extinguia a ordem dos Templários. No entanto, consegue evitar a transferência dos seus bens para a Ordem dos Hospitalários. Dessa forma, consegue garantir a criação de uma nova ordem com idênticas caraterísticas – a Ordem dos Cavaleiros de Cristo. Os cavaleiros de uma ordem transitaram pacificamente para a nova ordem criada nesse momento.
O Infante D. Henrique
Tomar e os seus cavaleiros tomaram partido contra Castela na crise de 1383-85. Juntaram-se, naturalmente, ao Mestre de Avis (futuro D. João I) naquele dia 14 de agosto, na batalha de Aljubarrota.
Em 1420, D. João I pediu ao Papa que nomeasse seu filho D. Henrique regente perpétuo da Ordem de Cristo. Dessa forma, os seus rendimentos seriam utilizados na luta contra os sarracenos e na difusão da fé. Foi a partir desse momento que Tomar e a Ordem de Cristo se envolveria na grande epopeia dos descobrimentos
Locais a visitar
Igreja de Santa Maria do Olival
Vindo do norte do Rio Nabão, e não longe da ponte a montante, deparamo-nos com a igreja de Santa Maria do Olival, também conhecida localmente por Igreja de Santa Maria dos Olivais.
É ela a mais antiga, com uma história que remonta a meados do século VII, e a São Frutuoso, que por aqui fundou dois conventos beneditinos.
Dom Gualdim, quando em 1160 iniciou a construção do Castelo, terá iniciado igualmente a reedificação desta igreja.
É aqui que se encontra o túmulo de D. Gualdim Pais.
Localização: Avenida D. Maria, Tomar (ver no mapa)
Igreja de São João Baptista
Inicialmente existiu neste local uma capela da evocação de São João Batista, que teria sido arrasada para aqui nascer a atual construção manuelina.
As obras terminaram em 1510 e, no ano seguinte, seria concluída a torre sineira. Mais tarde, em 1520, o rei Dom Manuel decretou que a Igreja de São João Baptista fosse elevada a Colegiada, integrando as capelas de padroado real.
O interior guarda algumas peças importantes e uma fundamental: o púlpito. Muitas lajes sepulcrais denotam a vivência da igreja na história de Tomar no gosto manuelino das decorações.
Localização: Rua de São João, Tomar (ver no mapa)
Convento de Cristo e o Castelo dos Templários
O momento alto da sua estada em Tomar será, sem dúvida, a visita que certamente fará ao complexo que engloba o Castelo dos Templários e o Convento de Cristo.
Localização: Convento de Cristo, Tomar (ver no mapa)
Castelo dos Templários
O castelo começou a ser edificado em 1160, segundo a lápide que se encontra no local, ordenada a sua construção pelo Mestre D. Gualdim Pais.
O castelo era constituído por uma cintura de muralhas que rodeavam o topo da colina. Duas cortinas de muralha dividiam-no interiormente em três áreas distintas. Dessa forma, na parte sul da fortaleza, situava-se o recinto vila, onde hoje está o laranjal. Assim, a norte, na parte mais elevada da colina, foi estabelecida a casa militar dos Templários, flanqueada a nascente pela casa do Mestre, a Alcáçova com a sua torre de menagem, e a poente pelo oratório dos cavaleiros, a Charola. Separava estes dois recintos um terceiro, o vasto terreiro do castelo, hoje espaço ajardinado.
Charola e Igreja
A devoção a cristo impunha um local privilegiado de oração. A Charola era o oratório privativo dos Cavaleiros, no interior da fortaleza. A sua tipologia é comum das igrejas bizantinas, a qual volta a integrar o românico com o movimento das Cruzadas.
Depois, a Charola foi desenvolvida arquitetonicamente para função de Igreja dos Cavaleiros e, é nessa fase, que a classificação de «tipo siríaco de igreja em rotunda» (Reynaldo dos Santos, 1927) se justifica.
Portal principal do Convento de Cristo
O portal principal do Convento de Cristo foi construído em 1515 por João de Castilho. Um arco aprofundado em três arquivoltas emoldura a porta de madeira apainelada que tem, em letras de bronze, a data de 1703. Lateralmente elevam-se colunas pinaculadas que vão terminando e recomeçando a ascensão, interrompidas por nichos suportando dez figuras simbólicas de profetas.
Janela da Sala do Capítulo
O espaço conhecido como Sala do Capítulo é de Diogo de Arruda, construída entre 1510 e 1512. É a sacristia deste templo religioso.
As janelas exteriores desta «sala» são as peças arquitetónicas que mais interesse despertam em todo o complexo. Particularmente a que se encontra na fachada ocidental. É a célebre Janela do Capítulo ou Janela Manuelina, exemplo didático do estilo arquitetónico português – o Estilo Manuelino.
Púlpito do Refeitório
Outro local que vale a pena visitar no convento de cristo é o refeitório e os seus dois púlpitos.
O refeitório é uma longa sala de cerca de 50 metros, de abóbada de berço abatido e caixotões lisos. Dois púlpitos iguais, a meio da sala, um defronte do outro, oferecem uma rica decoração com o escudo real coroado na face mediana do triplo painel, e anjos nas outras faces.
Claustro principal
O Claustro Principal é a obra magna do convento renascentista edificado por D. João III, extra muros do castelo, e rodeando a nave com que pai, D. Manuel I, ampliou a igreja templária.
Faz parte do grupo de quatro grandes claustros em torno dos quais assenta a estrutura formal da espacialidade conventual. Contíguo à igreja conventual, o Claustro Principal flanqueia a fachada sul da nave manuelina. A sua traça é diversa da restante arquitetura conventual castilhiana. Lei-a também o nosso artigo sobre o Convento de Cristo.
Ermida de Nossa Senhora da Conceição
É uma das mais belas evocações da arte greco-romana da península ibérica. A porta está fechada a visitantes de passagem. No entanto, é possível visitar marcando com antecedência.
A data indicada numa lápide indica 1572, ano provável de conclusão da ermida.
Exemplar sui generis do classicismo italiano, é uma pequena igreja basilical de três naves separadas por dois grupos de três colunas de fustes lisos e capitéis coríntios delicadamente talhados. Pilastras de capitéis naturalmente idênticos separam as janelas e, entre estas, as do transepto têm as ombreiras perspetivadas, o que lhes acelera o movimento formal assim agenciado de rara maneira – ou maneirismo.
Localização: Tomar (ver no mapa)
Estaus
Descendo para o rio, até ao grande cruzamento da ponte nova, chegamos à velha Rua dos Estaus, que foi a artéria principal da vila no século XIV.
Dois arcos quebrados, elevados a grande altura, abrem-se para o vazio de um pequeno jardim. Não se sabe ao certo quantos arcos houve, pensa-se que eram inicialmente 16.
Era aqui realizada a feira franca local, sendo o objetivo destas construções henriquinas proporcionar poiso aos feirantes.
Localização: Interseção N110 com Rua dos Arcos, Tomar (ver no mapa)
Paços do Concelho e Estátua de Gualdim Pais
O edifício atualmente ocupado pela Câmara Municipal de Tomar foi mandado edificar no reinado de D. Manuel I para servir de Paços Reais. Por esse motivo, este edifício é também chamado Paços de D. Manuel.
Após a construção foi doado à Câmara. No século XVI foi alvo de uma remodelação que seguiu o estilo arquitetónico maneirista. Da anterior decoração manuelina sobreviveram apenas os símbolos do Rei Venturoso: o brasão real, a esfera armilar e a cruz de Cristo.
O edifício fecha bem a praça, tendo o convento e o castelo como pano de fundo ao alto da colina, e vendo, diante dele, um vasto empedrado desenhado em losangos, centrado pela estátua de D. Gualdim Pais, primeiro Grão-Mestre da ordem dos Templários e povoador da região de Tomar.
Localização: Praça da República, Tomar (ver no mapa)
Aqueduto de Pegões
Iniciado em 1593 só foi terminado em 1613, data em que Filipe II (III de Espanha) veio a Portugal inaugura-lo. Foi seu arquiteto Filippo Terzi, também arquiteto-mor do Reino.
O Aqueduto tem 180 arcos em cinco quilómetros e une dois vales, da Felpinheira e dos Pegões, cumprindo assim o seu objetivo inicial, de trazer água de quatro nascentes diferentes aos frades do Convento.
Aqueduto de Pegões – Fotografia de Alves Gaspar
Localização: Arredores e cidade de Tomar (ver no mapa)
Palácio de Justiça e Padrão Filipino
O Padrão Filipino não é um pelourinho. Este monumento histórico é uma homenagem ao Rei Filipe III quando intercedeu em favor do povo de Tomar quando a Ordem de Cristo se quis apropriar dos terrenos onde atualmente se situa o lugar da Várzea Grande.
No mesmo local podemos encontrar o edifício do Palácio de Justiça de Tomar, ou seja, o Tribunal de Tomar. É um edifício recente, já do século XX, do arquiteto Januário Godinho. Construído em 1958 na Várzea Grande, no âmbito do vasto programa de então do Ministério da Justiça.
É de destacar um fresco de Guilherme Camarinha, que decora a sala de audiências, ilustrando o episódio do conflito entre o povo de Tomar e a Ordem de Cristo.
Localização: Largo 5 Outubro, Tomar (ver no mapa)
Monumento ao Infante D. Henrique
À entrada da Mata dos Sete Montes, encontra-se a estátua do Infante D. Henrique, da autoria de Henrique Moreira.
O Infante apoia um pé numa rocha e a mão direita sustenta-lhe o queixo pensativo sob o chapeirão da iconografia tradicional.
A importância do Infante D. Henrique para a cidade de Tomar começa em 1420. Logo após o falecimento de D. Lopo Dias de Sousa, o Infante é nomeado pelo papa, a pedido de seu pai D. João I, Governador e Regedor da Ordem de Cristo. Fez então reformas notáveis na ordem tornando-a mais aberta à sociedade civil e envolvendo-a na grande epopeia dos descobrimentos.
Localização: Mata Nacional dos Sete Montes, Tomar (ver no mapa)
Festa dos Tabuleiros
Não é propriamente um local a visitar, pois a festa sente-se por toda a cidade. Tem mais a ver com o momento em que se visita Tomar.
A Festa dos Tabuleiros realiza-se de quatro em quatro anos, no princípio de julho. O ano de 2019 é ano de Festa dos Tabuleiros.
A sua origem remonta ao Culto do Espírito Santo, instituído no Século XIV, mas nela se vislumbram as origens remotas das antigas festas das colheitas, talvez influenciadas pelo culto romano, particularmente à deusa Ceres.
Centenas de «tabuleiros», em louvor do pão e das suas divindades antigas, assim, em esquecida memória coletiva, percorrem as ruas da cidade. Cada tabuleiro é levado à cabeça por uma moça vestida de branco, mas decorada com fitas coloridas (desde 1950). Os fogueteiros vão à frente, e tocam gaiteiros e tamborileiros, e o pendão do Espírito Santo é levado pelo mordomo principal.
Museu dos Fósforos
Espaço museológico, com certeza, muito diferente do habitual.
No Convento de São Francisco conserva-se uma coleção superior a 60 000 caixas, etiquetas e carteiras de fósforos doada por Aquiles da Mota à Câmara Municipal em 1980. A coleção nasceu com uma troca de caixas entre Mota Lima e uma senhora americana durante uma viagem marítima, quando se dirigiam a Londres para a cerimónia da Coroação da Rainha Isabel II.
Localização: Avenida General Bernardo Faria, Tomar (ver no mapa)
Telefone: (+351) 249 329 823 / Email: turismo@cm-tomar.pt
Horário: Terça a Domingo, 10h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00
Município de Tomar
Caraterização
O concelho de Tomar está localizado no centro de Portugal continental, inserido no distrito de Santarém. Ocupa uma área de 351 Km2 e, em 2017, tinha 37.573 habitantes, tendo assim uma densidade populacional de 107 habitantes/Km2. Em 16 anos este município viu a sua população decrescer 12,4%.
O feriado do município celebra-se no dia 1 de março sendo o santo padroeiro do município São João Batista. (ver lista de feriados locais de Portugal)
A carta de foral que, inicialmente, cria o município remonta ao ano de 1162.
Economia da região
Desde que o Convento de Cristo foi considerado Património Mundial pela UNESCO, em 1983, o número de turistas com interesse por este tipo de monumentos tem vindo sempre a aumentar. Por esse motivo o turismo representa, atualmente, o principal setor económico da região.
A autarquia tem um gabinete de desenvolvimento económico, através do qual dá apoio aos empresários que pretendam investir no concelho. Os contactos deste gabinete são telefone: 912 007 577 ou 249329804 e email tomarinveste@cm-tomar.pt.
Dados demográficos (evolução)
Concelho de Tomar em números | 2001 | 2011 | 2016 | Variação (2001-2016) |
---|---|---|---|---|
População residente | 42.915 | 40.497 | 37.989 | -11,5% |
População jovem (menos de 15 anos) (%) | 14,6% | 12,7% | 11,1% | -24,0% |
População em idade ativa (15-65 anos) (%) | 63,5% | 62,3% | 62,0% | -2,4% |
População idosa (mais de 65 anos) (%) | 21,9% | 25,0% | 26,9% | 22,8% |
Índice de envelhecimento (idosos por cada 100 jovens) | 149,8 | 196,4 | 241,6 | – |
Indivíduos em idade activa por idoso | 2,9 | 2,5 | 2,3 | -20,7% |
Nascimentos | 346 | 245 | 254 | -26,6% |
Óbitos | 589 | 544 | 583 | -1,0% |
Saldo natural (diferença entre nascimentos e óbitos) | -243 | -299 | -329 | – |
Sociedades Constituídas | 158 | 79 | 74 | -53,2% |
Sociedades Dissolvidas | 29 | 84 | 67 | 131,0% |
Desempregados inscritos no centro de emprego | 1.113 | 1.790 | 1.333 | 19,8% |
Estimativa da taxa de desemprego (Desempregados inscritos por % população em idade ativa) | 4,1% | 7,1% | 5,7% | 39,0% |
Beneficiários do sub. de desemprego (em % pop. 15 ou mais anos) | 322 (0,9%) | 876 (2,5%) | 395 (1,2%) | 22,7% |
Consultar análise completa da Pordata
Atualmente, após a reforma administrativa de 2013 que reduz o número de freguesias de praticamente todos os concelhos portugueses, Tomar viu reduzir as suas freguesias para 11:
Freguesias de Tomar
- Além da Ribeira e Pedreira
- Asseiceira
- Carregueiros
- Casais e Alviobeira
- Madalena e Beselga
- Olalhas
- Paialvo
- Sabacheira
- São Pedro de Tomar
- Serra e Junceira
- Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais
Como chegar
Para chegar a Tomar deverá tomar a A1, se vier de Lisboa ou do Porto. Quando chegar à saída que dá acesso à A23 (Km 93 da A1) deverá seguir as placas com a indicação Tomar. São apenas 20 Km a partir da saída da A1.
Chegar de Avião
Se pensa chegar de avião, o aeroporto mais próximo é o de Lisboa. A partir de Lisboa poderá chegar a Tomar de comboio, de autocarro da Rede Expresso ou de Táxi. Nos links em baixo poderá consultar os horários.
Rede Expressos
http://www.rede-expressos.pt
Horários de Comboios
https://www.cp.pt/passageiros/pt/consultar-horarios/estacoes/tomar
Clima e previsão metereológica
Em Tomar o verão é quente, seco e o céu está quase sempre limpo. Por outro lado, o inverno é fresco, com chuva frequente e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia, em média, de 4 °C a 31 °C e raramente é inferior a -1 °C ou superior a 38 °C.
O período do ano de maior precipitação dura cerca de 8 meses, de 25 de setembro a 26 de maio, ou seja, nete período a probabilidade de chuva está acima de 18%.
Para que fique prevenido, deixamos então a previsão do estado do tempo para os próximos quatro dias para a cidade de Tomar.
Contactos úteis de Tomar
Se está de visita a Portugal precisa, em primeiro lugar, de saber que o número nacional para emergências (médica, policial, incêndios ou outras catástrofes naturais) é o 112. no entanto, existem outros contactos, igualmente importantes, de instituições da região que podem ser essenciais durante a sua estada nesta cidade.
- Dessa forma, informamos que a Câmara Municipal de Tomar está situada na Praça da República (abrir mapa) e o telefone é o +351 249 329 800.
- Poderá visitar, do mesmo modo, o Posto de Turismo de Tomar na Avenida Dr. Cândido Madureira (abrir mapa).
- Poderá igualmente ter que utilizar o serviço de correios dos CTT, ficando a Estação dos CTT mais central na Avenida Marquês de Tomar (ver mapa).
- Assim, se precisar de uma farmácia poderá deslocar-se até à Farmácia Central, na Rua Marquês de Pombal (ver no mapa), com o telefone +351 249312329.
- Além disso, se necessitar de algum serviço dos bombeiros, saiba que estes se situam na Rua de Santa Iria (ver no mapa), e o contacto é +351 249329140.
- O Hospital Nossa Senhora da Graça está localizado na Avenida Maria de Lourdes de Mello e Castro (ver mapa) com o telefone +351 249320100.
- Se a sua urgênca for um caso de polícia, poderá imediatamente contactar a GNR (Guarda Nacional Republicana) pelo telefone +351 249 320 060. ou deslocar-se até à Avenida António de Fonseca Simões (ver no mapa).
Onde Comer em Tomar
São diversos os pratos típicos desta região: Couves à Dom Prior, lampreia, sável, bacalhau, cabrito, dobrada, cabidelas, morcelas de arroz, coelho na abóbora, bem como a afamada feijoada de caracóis . Além disso, temos os pratos mais típicos das aldeias à volta de Tomar com a “mexida”, na Pedreira (papas de farinha de milho com petingas assadas), o bucho da Junceira, ou o requentado de feijão com couves e migas em Carregueiros.
A doçaria tem, igualmente, diversas especialidades, particularmente as “Fatias de Tomar”. Nas confeitarias há Castanhas Doces, Queijadas de Amêndoa, Doces, de Chila, Fios de Ovos, e os provocadores “Bolos de Cama” de que derivam outros, não menos sugestivos: “Beija-me Depressa”.
Fatias de Tomar
As “Fatias” são o doce típico de Tomar confecionado apenas com gemas de ovos batidas e cozidas em banho-maria numa dupla panela de formato singular especialmente concebida para o efeito. No final da cozedura, o bolo é desenformado e fatiado ainda quente. As fatias são encharcadas numa calda de açúcar. O fatiamento do bolo, ainda quente, garante o tamanho original, pois o arrefecimento com o bolo inteiro provoca diminuição do volume. As panelas datam de meados do século XX, por invenção de um dos mestres latoeiros da cidade, o senhor Aurélio, que as vendia com a receita do doce no interior.
Restaurantes de Tomar
Alguns dos restaurantes onde poderá provar os pratos regionais.
Taverna Antiqua
Localizado na Praça da República, 23 (ver no mapa), em pleno centro histórico. É criado um ambiente que nos faz recuar à época medieval, com os pratos a condizer. Se quiser reservar mesa, o que é sempre recomendável, poderá fazê-lo para o número +351 249 311 236.
Encerra à segunda-feira.
Sabores ao Rubro
O Restaurante Sabores ao Rubro fica situado na Rua João Carlos Everard, 91 (ver no mapa) e pode, desde já, reservar pelo telefone +351 969 579 755. Atendimento simpático e os pratos são bem confecionados, ainda por cima a preços moderados.
Encerrado à terça-feira
Casa das Ratas / Casa Matreno
São dois restaurantes situados na outra margem do rio Nabão, na Rua Dr. Joaquim Jacinto, nº 6 (ver mapa) e poderá igualmente reservar antes pelo telefone +351 249 315 237. Ambiente típico de taverna medieval com petiscos apetitosos e, por isso, vale a pena experimentar.
A saber, encerra à segunda-feira.
Onde Dormir em Tomar
Deixamos, desde já, algumas sugestões dos melhores hotéis de Tomar com diferentes níveis de preços.
Thomar Boutique Hotel
Bonito hotel, com uma forte aposta na decoração, situado apenas a 1,3 km da Capela de Nossa Senhora da Conceição. Disponibiliza bicicletas gratuitas para que os hóspedes possam passear pela cidade. É um hotel de 4 estrelas com recepção aberta 24 horas por dia.
Verifique imediatamente a disponibilidade de quartos para as datas que mais lhe convém aqui.
Hotel Cavaleiros de Cristo
Hotel bem mais despretensioso que o anterior, mas igualmente bem mais económico.
Localizado nas margens do Rio Nabão, no coração da histórica cidade de Tomar, está, assim, rodeado por bons restaurantes, bares e lojas.
Todos os quartos do Hotel Cavaleiros de Cristo estão equipados com ar condicionado e televisão por satélite e, da mesma forma, o serviço de quartos está disponível durante todo o dia.
O hotel serve um pequeno-almoço fresco e variado, que também pode ser desfrutado no conforto dos quartos.
Poderá obter mais informação sobre este hotel e, do mesmo modo, verificar a disponibilidade para as suas datas utilizando este link.
Hotel dos Templários
O Hotel dos Templários está implantado num espaço verde, rodeado por jardins exuberantes. Os quartos são espaçosos com varandas com vista sobre o Rio Nabão e Parque Mouchão. Possui um spa e piscina em estilo lagoa, com vistas sobre a Cidadela de Tomar.
Cada um dos quartos do hotel são luminosos e elegantemente decorados com mobiliário de madeira. Um mini-bar e televisão por cabo também estão disponíveis. A casa de banho privada está equipada com uma banheira separada e roupões de banho.
O Hotel Dos Templários possui uma área de spa, com uma decoração clássica, incluindo saunas seca e húmida e piscina interior. Os hóspedes podem mimar-se com uma massagem relaxante ou um tratamento de beleza.
Localização: Largo Cândido dos Reis (ver ficha do Hotel)
Referências e Bibliografia
Consultámos diversas fontes, a maior parte delas fontes oficiais como a Câmara Municipal de Tomar, o INE (Instituto Nacional de Estatística, o IPPAR e o SIPA, o MAI (Ministério da Administração Interna), etc. Deixamos aqui a lista das fontes mais importantes e, se possível, o link para a respetiva página.
- Site da Câmara Municipal de Tomar
- Cidades e Vilas de Portugal – Tomar, José-Augusto França, 1994
- Pordata – Tomar (BI dos Municípios)
- Eleições Autáquicas 2017 – mai.gov.pt
- IPPAR – Direção Geral do Património Cultural
- Booking.com
- Google Maps
- TripAdvisor
- SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico – monumentos.gov.pt
- Imagens de João Carvalho, José Pinto, Alcino Lemos e José Manuel de Oliveira.
Se este guia foi útil para si, poderá, do mesmo modo, ter interesse no guia da cidade de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira (Açores), ou se preferir conhecer as Beiras, poderá consultar os guias de Fundão ou Santa Comba Dão.
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