Cidades Portuguesas

O Paço dos Duques foi erguido no século XV, em Guimarães, por D. Afonso I de Bragança (1º Duque de Bragança), filho bastardo de D. João I, para servir de residência à sua segunda mulher, Dona Constança de Noronha. O estilo borgonhês deste palácio reflete os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o aspeto atual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo. Paço dos Duques de Bragança Neste artigo: Descrição do Paço dos Duques de BragançaColeções existentes no Paço dos DuquesVisitar o Paço dos Duques de BragançaReferências e bibliografia Descrição do Paço dos Duques de Bragança Palácio de vastas dimensões, com características arquitetónicas de casa fortificada, coberturas de fortes vertentes e inúmeras chaminés cilíndricas que denotam a influência da arquitetura senhorial da Europa Setentrional, trata-se de um exemplar único na Península Ibérica. Ruína e reedificação do palácio O século XVI marca o início de abandono progressivo e consequente ruína que se agravaram até ao século XX. A reedificação do palácio começou em 1937 e prolongou-se até 1959, altura em que é aberto ao público e transformado em Museu cujo espólio é datado dos séculos XVII e XVIII. Voltar ao índice Coleções existentes no Paço dos Duques Das coleções existentes destaca-se, pelo seu valioso contributo para a história dos Descobrimentos Portugueses, o conjunto das quatro cópias das tapeçarias de Pastrana cujo desenho é atribuído ao pintor Nuno Gonçalves (séc. XV). Estas tapeçarias narram alguns dos passos das conquistas do norte de África, nomeadamente Arzila e Tânger. Tapeçarias Os originais foram mandados executar em Tournai, no século XV pelo rei português D. Afonso V encontrando-se hoje em Espanha. As cópias (únicas) foram adquiridas pelo Estado Português em 1957 sendo executadas em Espanha pela Real Fábrica de Tapices de Madrid. Encontramos ainda o núcleo de tapeçarias flamengas, nomeadamente as que foram executadas segundo cartões de Pieter Paul Rubens, cujos temas são episódios da vida de um Cônsul Romano. Estas tapeçarias são, sem dúvida, notáveis pelos panejamentos e jogos de sombra. Faz ainda parte do espólio do Museu a mostra de mobiliário português do período pós-descobertas, de que merece especial destaque o conjunto de contadores, desde os indo-portugueses, aos hispano-árabes de estilo mudéjar, aos belos bargeños espanhóis. Coleção de porcelanas e faianças A ornamentar o mobiliário temos uma grande coleção de porcelanas da Companhia das Índias, e faianças portuguesas das principais fábricas da época: Prado, Viana, Rocha Soares e Rato. Numa das salas encontram-se expostas algumas das armas que foram reunidas pelo segundo Visconde de Pindela, e mais tarde adquiridas pelo estado Português, cuja coleção compreende vários exemplares de armas brancas, de fogo e elementos de armaduras dos séculos XV a XIX. O edifício está classificado como Monumento Nacional. Voltar ao índice Visitar o Paço dos Duques O Palácio está localizado junto ao célebre Castelo de Guimarães, símbolo do berço da nação. Abrir mapa interativo. Preços Bilhetes de Adulto Paço dos Duques - 5,00 €Castelo de Guimarães - 2,00 €Paço dos Duques de Bragança + Castelo de Guimarães - 6,00 €Museu de Alberto Sampaio + Paço dos Duques de Bragança - 6,00 €Museu de Alberto Sampaio, Paço dos Duques de Bragança + Castelo de Guimarães - 8,00 € Descontos de 50% Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos;Cartão de Estudante com indicação do prazo de validade;Cartão Jovem;Família Numerosa (2 adultos e filhos) com documento emitido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas;Bilhete de Família (a partir de 4 elementos com ascendência e/ou descendência em linha reta, ou equivalente). Entrada Livre Domingos e feriados para todos os cidadãos residentes em território nacional;Crianças até aos 12 anos, inclusive, desde que acompanhadas por um adulto. Voltar ao índice Referências e bibliografia Site oficial do Paço dos DuquesFicha SIPA Direção-Geral do Património Cultural Por fim, já que está em Guimarães, recomendamos a leitura do nosso artigo sobre o Convento de São Domingos.

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